São diversos os "defeitos" do vinho oriundos de reações química. Podemos listar:
- Casse cúprica: presença de precipitado acastanhado, porém pouco frequente, já que a concentração de cobre no vinho acabado geralmente é muito pequena. Além da concentração de cobre, outros fatores que colaboram para a formação de casse cúprica são: temperaturas elevadas, excesso de proteínas e incidência luminosa.
- Casse férrica: o ferro pode incorporado ao vinho tanto pelo teor oriundo do fruto como de recipientes estruturados com o metal (piletas). Caracteriza-se pela formação de precipitado azulado ou esbranquiçado. O cobre atua na reação, em que Fe+2 oxida a Fe+3, uma forma insolúvel.
- Casse oxidásica: não apresenta precipitados porém altera a coloração do vinho para um tom acastanhado, em função da presença ou excesso de exposição ao O2 e presença de enzimas oxidativas.
- Casse protéica: ocorre em função do excesso de proteínas instáveis, formando flóculos esbranquiçados. A amplitude térmica colabora para a formação da casse protéica, assim como a concentração de nitrogênio. Os vinhos que passam por colagem com o emprego de bentonita geralmente apresentam maior estabilidade protéica.